O dilema entre “sejam santos” e “sejam pecadores”

IBFTO 17 de maio de 2014 0
O dilema entre “sejam santos” e “sejam pecadores”

Sejam santos em tudo o que fizerem, assim como Deus, que os chamou, é santo. (1Pe 1.15)

A conversão livrou os escolhidos pela soberania de Deus da culpa daqueles insistentes desejos pecaminosos e os está livrando agora do poder deles e, quando Jesus for revelado, os livrará da presença deles. Isso se chama salvação no passado (justificação), salvação no presente (santificação) e salvação no futuro (glorificação). A primeira já aconteceu, a segunda está acontecendo e a terceira irá acontecer.

O conselho de Pedro a respeito da santidade reforça a verdade de que neste corpo e neste mundo não é possível ficar livres dos convites insistentes da carne, da cultura sacrificada pelo Maligno e do próprio Maligno. Daí a insistência de Jesus: “Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo” (Mc 8.34, NVI). A vitória sobre o pecado não é automática, não é por conta exclusiva de Deus. Nem é por mero esforço próprio nem por algum exercício de autoajuda. Também não é por conta exclusiva dos crentes. Pedro espera que eles obedeçam a Deus para não voltarem atrás, aos seus velhos caminhos, às suas velhas paixões, aos seus velhos apetites.

De um lado, o Diabo exclama: “Sejam pecadores porque eu sou pecador”. Do outro, o Senhor exclama: “Sejam santos porque eu sou santo” (1Pe 1.16). O dilema pode ser expresso do seguinte modo: seguir o Espírito Santo conduz à vida e à paz, mas seguir a velha natureza (aquilo que éramos e fazíamos quando “não conhecíamos nada melhor”) leva à morte.

– O “sejam santos” só vai esmagar o “sejam pecadores” quando o crente alimentar o Espírito e não a carne!

Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos. Editora Ultimato.

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